sexta-feira, 25 de julho de 2014

AMIGOS, O QUE NOS RESTA SE NÃO TEMOS DIREITOS? - ELIANA FRANÇA LEME

 AMIGOS, O QUE NOS RESTA SE NÃO TEMOS DIREITOS?
Como ter confiança em nossas instituições se leio no Estadão, caderno POLÍTICA, pag. A4 em 25/7, na margem direita da página a seguinte chamada: "Lula atuou para que decisão da corte isentasse presidente" . A coluna nos dá conta de que Lula comandou a operação do governo para evitar que a presidente Dilma Rousseff fosse responsabilizada pelo TCU, no que foi prontamente atendido bastando para isso um encontro com o Ministro do TCU, José Múcio Monteiro em São Paulo na segunda-feira, dois dias antes pois da decisão do tribunal. Mais grave ainda foi a informação dada de que o Ministro José Jorge, relator do processo, iria indicar a responsabilidade da presidente no caso mas que foi avisado de que, se incluisse a presidente, seu relatória seria todo rejeitado pela corte. Então resolveu "salvar" o relatório com a expectativa de que os punidos resolvam contar o que não veio à tona até agora! Mas, francamente, que país é esse? Com que valores são julgados os casos de corrupção e responsabilidades pelos desvarios com o dinheiro do povo? Quer dizer que para que o resultado do processo seja mudado basta uma ordem do Sr. Lula da Silva? Por que este senhor tem ainda tanto poder? Qual a moeda de troca? E por que tanto medo de contrariá-lo? Será que somente o Ministro Joaquim Barbosa foi capaz de tal feito, mas ao final foi obrigado a se afastar de sua função ainda em pleno vigor da idade, longe de sua aposentadoria compulsória? Tudo isso é muito preocupante! Que a democracia possa prosperar em nosso país e não o contrário, pois que estes que estão no poder não são exatamente o que podemos chamar de "democratas", pelos claros sinais que eles vêm emitindo já faz tempo. Fiquemos atentos, já que sequer manifestações pacíficas nos são permitidas. O Black Blocs são imediatamente acionados para conturbar tudo o que venha a contestar o governo que está aí! Enfim, o povo está de mãos atadas. O que nos resta? Oremos!

ELIANA FRANÇA LEME

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