ERA
UMA VEZ...
Todos
conhecem a estória da Branca de Neve.
Nos
tempos do onça, uma meiga princesinha, cheia de candura, por sua estupenda
beleza caiu na canhota da sua madrasta e rainha.
Por
inveja da megera, a desventurada jovem fugiu e padeceu, até encontrar os seus
queridos anõezinhos e viver alegre e faceira.
Tempos
depois, a bruxa descobriu e com uma maçã envenenada enrolou a charmosa, que com
a infeliz dentada na fruta, mergulhou num sono profundo. Mas, como no final o
bem se dá bem, veio o beijo do príncipe encantado, ela despertou, e a perversa
estrumbicou - se.
A
Branca casou com o príncipe e viveram felizes para sempre.
Mas
a nossa estória é o inverso.
Um
dia, a mais bagulhosa das “guerrilheiras”, uma feiosa e mortiça figura,
caiu nas boas graças do fagueiro canastrão do gueto de Vera Cruz, que na
ausência do Dirceu, empolgadíssimo, decretou: “ela é o cara”. Assim, ela
foi, e ele quedou - se nas proximidades dando palpites.
Contudo,
o ignominioso ex - rei, propositadamente, apesar de aconselhar constantemente
a curta de idéias, com segundas intenções, escamoteou da “cara”
algumas dicas fundamentais.
Apesar
de aconselhar de que o importante é prometer e empurrar com a barriga,
propositadamente (?), não foi exitoso em ensiná - la a retirar da bolsa alguns
macetes, como enfiar um bonezinho de alguma entidade pró qualquer besteira na
cabeça, mudar de opinião sempre que feder o perguntório, de criar coisas
inimagináveis e inexequíveis, como o PAC 3, o PAC 4 ...
Viajar
amiúde para o estrangeiro, e se hospedar luxuosamente, que é uma demonstração de
que o País está com a bola toda.
Investir
na propaganda que é a alma do negócio. E dar bolsas mesmo que o reino
afunde. Com convicção fazer discursos sem nexo e manter o olhar rútilo e fixo no
horizonte, pois os votantes não entendem bulhufas.
Tentou
ensinar que o básico é o deboche, e o de avacalhar os adversários, mas a sem
neurônios, apesar de horas treinando na frente do espelho mágico, nunca
conseguiu esboçar nem um arremedo de sorriso sarcástico em relação aos
desafetos.
“Defenda
- se com veemência, afirme que não sabe de nada, que não ouviu, nem viu nada,
como fiz com o PNDH 3 e com o mensalão, e jure que o imbróglio de Pasadena foi
engendrado, enquanto você estava absorvida com os problemas
nacionais”.
Contudo,
no frigir dos ovos, a anta cercada por seus trinta e nove anõezinhos
esfolou - se (há controvérsias).
Hoje,
o reino está em polvorosa, pois a ungida é tão fraca e destrambelhada que até
uma oposição apareceu, sinal de que o futuro da esfinge é
periclitante.
Ultimamente,
invocaram o Merlim, na esperança de que o mago possa reverter a fatídica
hipótese de que a infausta dama seja escorraçada do reino com o seu séquito de
magarefes.
Oxalá,
a verborrágica simpatia, com o rabo entre as pernas vá ocupar o seu lugar
no quinto dos infernos para acompanhar no ostracismo, o seu melífluo
guru.
Seus
inimigos, hoje, às gargalhadas afirmam, “a cara não serve nem para
administrar uma lojinha de R $ 1,99”.
Acredite
quem quiser!
Brasília,
DF, 22 de abril de 2014.
Gen.
Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário