segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

BARBÁRIE?


A respeito do caso do marginal despido e amarrado pelo pescoço num poste a jornalista Rachel Sheherazade, da SBT, em virtude de seu pronunciamento de 04/02 foi quase linchada pelas autoridades, jornalistas, sociólogos, políticos e alguns poucos civis, todavia, seu pronunciamento foi aprovado pela maioria do povo brasileiro, cansado, com diz ela, de ser massacrado, aterrorizado, violentado, assassinado pelos marginais que infestam nosso pais, principalmente nas grandes cidades.

Veja abaixo o pronunciamento tão criticado:

 “Num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”, disse a apresentadora. “O Estado é omisso, a polícia desmoralizada, a Justiça é falha… O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima foi desarmado? Se defender é claro”. E finalizou: “O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”.

Seus críticos não analisaram direito suas palavras e nem a verdade ali expressa, vivemos mesmo num reinado de pavor, onde o cidadão honesto e trabalhador é assaltado em sua própria casa, no seus trabalho, no transporte, num restaurante, num shopping e até num hospital.

Um de seus detratores disse que seu pronunciamento vai “contra o estado de direito” que ela apoiou a barbárie contra o império da lei, ora, pergunto: Que lei?

Hoje estamos presos às nossas próprias casas e quando podemos colocamos grades, cães bravios, alarmes, segurança particular, muros e portões imensos e lá ficamos, com medo de sair à rua onde antigamente se juntavam nas calçadas os vizinhos para um bom bate-papo, cadê a liberdade de ir e vir prevista na Constituição?


Coloco abaixo a foto de dois policias baianos, amarrados num poste e torturados até a morte por bandidos em 2011, não vi alvoroço nenhum nos meios jornalísticos, nos direitos humanos e manifestações de autoridades, matar policiais pode?


Há dias também foi morta uma policial negra, metralhada por bandidos juntamente com seu parceiro de patrulha durante uma ronda, não tiveram direito de defesa, ai não foi racismo como alegaram alguns críticos da repórter?


Onde estavam nestas oportunidades os "direitos humanos", ou só temos "direitos para os manos"? 




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