sexta-feira, 12 de julho de 2013

A ECONOMIA A CAMINHO DO ABISMO


Qualquer cidadão com pelo menos dois neurônios,  um mínimo de conhecimento de economia e uma dose de bom senso poderia prever que nossa economia acabaria tomando o rumo do abismo, não é ser terrorista ou negativista, porém, um crescimento que se baseia no endividamento, quer das empresas, quer dos cidadãos, tende  a mais hora, menos hora, a chegar à realidade. Não se progride à base de endividamento improdutivo, como  foi o caso dos incentivos feitos por Lula e agora por Dilma, para que o povão fizesse compras de carros, eletrodomésticos, móveis e outros. Tudo sob financiamento. Hoje, as famílias estão endividadas, uma parcela de mais ou menos 50% e destes, 8,1% em situação de inadimplência. A dívida pública já está perto dos  3 trilhões de reais.

As famílias não foram incentivadas à poupança,  sim ao gasto sem responsabilidades, veem-se famílias que quando chega ao final do mês não conseguem mais pagar nem a conta de luz. Não tem a mínima reserva.

O comércio e os bancos logo se ressentirão desta situação e entrarão em crise também.

Veja-se o caso dos automóveis, as garagens não tem mais lugar para acomodá-los, muito veículos permanecem na via pública.

Todos nós, de um modo ou de outro sabemos que em situação de crise é necessário cortar o supérfluo, economizar para poder quitar as dívidas e andar de cabeça erguida. Ai vemos que o governo não tem posto a mão no freio para os gastos supérfluos como as arenas para a Copa, que em outros países foram somente oito, aqui no Brasil serão doze.

Para um país progredir  são necessários  investimentos em infraestrutura produtivos e não em estádios monumentais  dos quais vários serão apenas futuros  "elefantes brancos”. Portos, aeroportos, rodovias, metrôs, hospitais, escolas, creches, presídios, tudo isto não foram entendidos como necessários pelo governo.

Sem contar os gastos absurdos com funcionalismo desnecessário, como por exemplo, cerca de 4 mil nomeados só para a área da presidência, ou seja, sem concurso, sem mais nada, até sem função como existem também no Congresso Nacional e nas estatais.

Assim estamos vendo como esta maneira de dirigir a economia chegou ao final, o pibinho, ou seja, a crescimento  ínfimo e lento da economia, que, por sinal encolheu 1,4% em maio em comparação com abril, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central. É a maior queda registrada desde dezembro de 2008, quando o indicador recuou 4,31%, a criação de empregos praticamente estacionada  e a inflação aumentando sem controle, agora o Banco Central aumenta os juros para ver se consegue um breque, porém, só isto não resolve, são necessárias outras medidas como corte de despesas, isto o governo não quer fazer – onde colocar os “cumpanheiros”?

Então, quando se esperava a decantada  gerentona, o que vemos é uma presidentA insegura,  totalmente perdida, falando abobrinhas,  prometendo coisas que sabe não poder fazer... incapaz de resolver os problemas suscitados pela voz rouca das ruas...

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