terça-feira, 2 de abril de 2013

INFLAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E DIVERGÊNCIAS.


INFLAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E DIVERGÊNCIAS.

A falta de coesão entre a presidente Dilma e sua equipe econômica, incluindo ai o Banco Central, deixa de cabelos em pé os economistas independentes, os investidores e as autoridades de outros países, já que os desencontros de informações demonstram bem o que se passa em nosso pais.

Dona Dilma declara uma coisa, seus ministros outra, assim não há como fazer um planejamento para investimentos e aplicações no país.

A presidente afirma sempre que a inflação está sob controle, nós todos, mesmo não sendo economistas, sabemos que não, assim como os especialistas de fora do governo.

Na última semana, a presidente da República foi a público, em Durban, para declarar que as linhas de combate à inflação não estavam alinhadas com o Banco Central. Da África do Sul, onde participava da reunião dos Brics, ela afirmou que a escalada da inflação é proveniente de choques externos e que seu governo não irá adotar nenhuma política que sacrifique o crescimento econômico e o emprego.

A repercussão do completo desencontro entre a fala da presidente e a estratégia do BC de combate à inflação obrigou a um desmentido formal, no qual Dilma denunciou “manipulação da notícia”.

Há dias nosso competente ministro Mantega declarou que a alta dos preços dos combustíveis não afetaria o combate à inflação, sem comentários...

A mais recente Ata do Copom,  em seu parágrafo 32  está dito que taxas de inflação elevadas reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de empregos e de renda...

A gente poderia dizer: Eles são brancos que se entendam, porém, quem  acaba por pagar o pato em toda esta confusão, somos nós, os contribuintes!

Só para constar, a produção industrial ficou quase igual à de 2008 e os lucros das empresas caíram 30% em 2012 e, além disso, o "pibinho"!
Antonio Carlos Pereira

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