Cai a máscara do governo e o mundo começa a ter certeza que o Brasil não é
um país sério, ao mesmo tempo em que os mais velhos relembram a célebre frase do
"profeta" Charles de Gaulle, dita há mais de cinquenta anos.
Acabo de ver foto em uma das principais revistas do país, onde aparece
muito à vontade, em um balneário da Bahia, um ladrão já condenado em última
instância a quase onze anos de prisão, e tendo como convidada a amiga Rosemary,
secretária e cacho do corrupto ex-presidente, o blindado "Capo di tutti i
Capi".
Essa secretária prestava serviços burocráticos no escritório da presidência
da República em São Paulo e, mesmo não sendo bilingue, acompanhava o corrupto,
então presidente, em suas viagens ao exterior e lhe prestava serviços extras na
suite presidencial do motel voador conhecido popularmente como Aerolula quando o
mesmo cruzava o Atlântico em viagens inúteis, muitas vezes para reverenciar
dirigentes que compõem a escória ditatorial do terceiro mundo, queimando
querosene pago por nós.
A mim não interessa a vida particular de cada um, seja ele um simples
servidor ou um presidente da república. O que eu não admito é saber que meu
dinheiro, transformado em imposto e que deveria ser revertido em beneficio da
sociedade, seja destinado a financiar as orgias, conforme veio a público, de um
mau caráter que, por despreparo do eleitorado, chegou à presidência da república
e, em seguida, reeleito com a conivência e apoio do que há de mais podre na
política nacional. Esse salafrário durante oito anos não conseguiu perceber o
limite entre o público e o privado.
Não é mera coincidência, se analisarmos as origens dessa gentalha, Rosemary
será mais uma que responderá na justiça também por usar órgão público para a
formação de quadrilhas. Na república de Macunaíma, os chefes de quadrilhas se
entendem, divertem-se bastante, gastam o dinheiro roubado do erário e a classe
média, calada e impotente, paga a conta. infelizmente isso deverá continuar por
muito tempo porque do país do futebol, do carnaval e agora das novelas não
podemos esperar nenhuma demonstração de cidadania que possa restabelecer a ética
e a moral há muito extintas.
É verdade que esses fatos não chegam ao conhecimento e nem interessaria aos
35% da população que vivem de esmola; são coitados, analfabetos e semi
analfabetos que só esperam uma única coisa, ter sua esmola depositada
mensalmente e em troca dar seu voto ao candidato indicado pelo partido. Um
programa de inclusão social segundo o governo; uma compra de votos para os não
idiotas.
Os fatos, hoje de domínio público, pouco interessam aos beneficiários do
sistema que não querem perder a boquinha e muito menos aos grandes empresários
que mandam no BNDES. No rastro dessa podridão, esse bando de corruptos ainda
contam com uma imprensa marrom, que vive da rica e superfaturada publicidade
oficial para dar divulgação aos feitos do governo e defender os "malfeitos"
(leia-se roubo) da bandidagem oficial em parceria com a extra oficial.
Os 25% da sociedade que produzem não merecem isso. Chega da pouca vergonha
promovida por essa, repito, gentalha, que contamina os três poderes da Nação e
os três níveis de governo. Na verdade, não são eles indivíduos portadores de
erros inatos, congênitos, apenas e infelizmente são moldados pelo Partido dos
Trabalhadores, um verdadeiro berçário de corruptos que os distribui e
supervisiona nos principais cargos da adminstração pública. Hoje o Estado
brasileiro além de aparelhado está repleto de ladrões.
Humberto de Luna Freire Filho
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