terça-feira, 19 de junho de 2012

ERRO COM ERRO

ERRO COM ERRO
Em sua crônica na Revista Veja desta semana, com o título acima, J. R. Guzzo chama atenção para a falta de limites entre o bem e o mal, notadamente na área política onde se vê que hoje apenas escolhemos entre o mal e o mal. Guzzo afirma com todas as letras e eu concordo com ele: - “Os homens públicos do Brasil, já há bom tempo, desfrutam de uma espécie de indulgência plenária – aquela que não apaga o pecado, mas elimina as penas devidas pelo pecador”.
Chama atenção para a falta de precaução do Ministro Gilmar Mendes em aceitar conversar com o ex-presidente Lula, sendo que por força de seu cargo, na iminência de um julgamento tão importante como o mensalão, que envolve os principais personagens do governo Lula, deveria manter distância do mesmo, ou, quando não, só aceitar conversar em seu gabinete, na presença de seus auxiliares legais, nunca em particular, ou só na presença de um personagem de tão pouca confiança como o ex-ministro Nelson Jobim, o que deu margem a uma abordagem absurda do ex-presidente, de intimidação e pressão indevida sobre o ministro Mendes.
Todos sabem que Lula não mede esforços de nenhum tipo para se salvar ou salvar seus companheiros mais próximos, não só por eles, mas com medo de ser arrastado também, porém sua tentativa de chantagem não deu certo e na realidade voltou-se contra ele mesmo. Eu sempre deixo a questão: - Se o mensalão não existiu, como sempre jurou o ex-presidente Lula, por que tanto empenho em evitar o seu justo julgamento? Quem não deve, não teme, diz o ditado! A verdade é que estão temendo e tremendo!
A grande verdade é que principalmente desde a subida de Lula e o PT ao poder, a classe política se deteriorou mais do que já era, e assim, há tempos acabamos por votar no “menos ruim”, ou, como foi dito acima, no “menos mal”.
Quanto ao “mensalão”, seu julgamento está marcado para o começo de agosto, vamos esperar que a justiça seja feita!
Antonio Carlos Pereira

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