quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O FILHO DO NAZISMO...


dom, 17 de janeiro, 2010
O homem não é anjo nem demônio; mas, quando tenta portar-se como anjo, transforma-se num demônio(Blaise Pascal)

O filme feito pra promover a imagem do presidente, durante o mandato dele. Tudo começou com uma crise interna no governo Lula. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os três comandantes das Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha) botaram os cargos à disposição do presidente Lula, por conta do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que propõe a criação de uma comissão especial para revogar a Lei de Anistia de 1979. Foi aí que boa parte do povo brasileiro passou a saber do conteúdo desse Programa, que traz em seu bojo MUITO mais coisas preocupantes do que a revisão da Lei de Anistia.
O que está sendo chamado de "direitos humanos" nada mais é que um chavão para desqualificar a democracia representativa e o corpo legal em vigor no país. É um instrumento de propaganda revolucionária e de ação política, nos moldes do fascismo, por minorias organizadas, que tentam impor à Nação sua ideologia. Abaixo veremos alguns pontos comentados do Programa de "Direitos Humanos":
1 - Regulamentar e dar "efetividade" aos "instrumentos de participação social e consulta popular" – Ameaça: referendos e plebiscitos podem e têm sido usados para atropelar o estado de direito e consolidar regimes autoritários, por meio de manobras populistas.
2 - Criar o "selo nacional ’", o "código de conduta em DH" e o "sistema nacional de indicadores em DH" - Ameaça: Instrumentos que podem servir como instrumento de patrulhamento ideológico e discriminação de quem não atenda ao figurino oficial.
3 - Colocar em questão os investimentos em infraestrutura e o agronegócio – Ameaça: Proscreve a agricultura de alta produtividade, acusada de "potencial violação dos direitos de pequenos e médios agricultores e das populações tradicionais".
4 - Expandir políticas públicas de geração e transferência de renda – Ameaça: não há nenhuma referência às condicionantes que fazem a distinção ente políticas de promoção das pessoas e o assistencialismo que mantém a dependência e o cabresto eleitoral.
5 - Assegurar participação efetiva da população na gestão territorial e no licenciamento urbanístico e ambiental; consolidar a incorporação dos sindicatos de trabalhadores e centrais sindicais nos processos de licenciamento ambiental de empresas – Ameaça: Não é difícil imaginar os tentáculos da CUT e do MST em negociações que não têm NADA a ver com elas. Novamente lembra os tentáculos do partido nacional-socialista, aquele, dos anos 30, que estava integrado em todos os setores da sociedade.
6 - Elaborar o Zoneamento Ecológico Econômico, incorporando o sócio e etnozoneamento; garantir demarcação, regularização e "desintrusão das terras indígenas, em harmonia com os projetos de futuro de cada povo indígena, assegurando seu etnodesenvolvimento e sua autonomia produtiva" – Ameaça: Reafirma-se a política de isolamento étnico e de tentativa de congelamento de culturas pré-históricas, em reservas territoriais imensas que esgarçam o território nacional e abrem espaço para infiltrações estrangeiras, menos interessadas nos indígenas do que nas suas riquezas inexploradas.
7 - Alterar a Constituição para que as polícias militares deixem de ser consideradas como forças auxiliares do Exército, mantendo-as apenas como força reserva – Ameaça: a intenção é proteger DH ou enfraquecer o Exército Brasileiro?
8 - Institucionalizar a mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, como medida preliminar à concessão de medidas liminares – Tradução: Qualquer um pode invadir sua casa, apartamento ou sítio, e as questões devem ser analisadas por "tribunais populares", cujas decisões são prioritárias (de forma semelhante a como o presidente Evo Morales acaba de propor na Bolívia e analogamente a como o chavismo equaciona os problemas de posse da terra e das empresas particulares). Ameaça: Claras investidas contra o direito de propriedade, o qual – é bom lembrar – está também consagrado na Declaração Universal de DH (Artigo XVII).
9 - Estabelecer critérios e indicadores para o "monitoramento" de livros didáticos no sistema de ensino; regulamentar o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos DH nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão), como condição para a outorga e renovação das concessões prevendo penalidades administrativas que chegam até a cassação; suspender patrocínio e publicidade oficial em meios que veiculam programações atentatórias aos DH; criar ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de DH, assim como os que cometem violações. Incentivar a produção de filmes, vídeos, áudios e similares, voltada para a educação em Direitos Humanos e que reconstrua a história recente do autoritarismo no Brasil, bem como as iniciativas populares de organização e de resistência. Tudo, supõe-se, a partir do arbítrio governamental. Ameaça: Liberdade de imprensa e a liberdade de expressão; reescrever a história do país, sob o prisma dos patrocinadores; doutrinação ideológica.
Esta é uma carta de princípios e um plano de ação para as esquerdas organizadas em torno da legenda do PT. Pode-se dizer que é o plano de governo da candidata Dilma, já que ela subscreveu o texto. Está nas mãos do Congresso barrar esta aberração jurídica. Mas está em NOSSAS mãos, do povo brasileiro, não eleger mais ninguém do PT, MUITO MENOS a Dilma Rousseff (ou você acha que, caso ela se eleja, não vai ter respaldo político pra aprovar isso?). Não adianta nada abrir os olhos e dizer "você tinha razão" DEPOIS de votar na Dilma, quando ela já tiver aprovando coisas ainda piores com a ajuda do aparelhamento do Congresso Nacional com seus capangas, eleitos por nós! Uma vez eleito o presidente, o partido vencedor manda. E os partidos de "oposição" obedecem, à custa de mensalões. Precisamos usar esse esquema contra eles, já que não dá pra abolir a corrupção instaurada durante décadas. Precisamos eleger pra presidente qualquer pessoa que não seja do PT ou do PSTU, e enfraquecer a base do PT tanto no Congresso como principalmente nos estados. Só assim teremos alguma chance de conter essa onda ditatorial que está assolando a América Latina (Isso não é uma ilusão paranóica; abram os olhos e vejam nossos vizinhos, caramba!). Nosso presidente tem uma CLARA simpatia por ditadores, tão evidente que por isso mesmo foi merecedor do prêmio internacional, oferecido pelo jornal espanhol El País, de estar entre os 5 maiores hipócrita do ano de 2009 (Brasil-il-il!)
Os sábios ensinam, os ignorantes têm opinião formada sobre tudo, e os estúpidos governam(Ricardo Bergamini)
O filme feito pra promover a imagem do presidente, durante o mandato deleA história se repete. Um certo Partido dos Trabalhadores da Alemanha, que hoje conhecemos como Partido Nazista, não chegou ao poder absoluto dando tiros e mandando fechar o Congresso, não. Na verdade eles até queriam isso, e se deram mal. Mas a pressão serviu pra que Hitler chegasse a ser Chanceler. Só que a Alemanha ainda acreditava que o bigodinho esquentado estava sob controle do Estado. O que REALMENTE assinalou a tomada de poder do Partido Nazista foram três medidas enviadas e aprovadas pelo Parlamento Alemão (Reichstag), equivalente ao nosso Congresso Nacional. Duas delas foram só a "cabecinha"; depois que ela "entrou", atolaram o resto sem piedade (até porque não tem ombros).
O decreto "Para a proteção do povo e do Estado", complementado ainda por outro dispositivo baixado no mesmo dia ("Contra a traição ao povo alemão e as manobras do complô contra a segurança do Estado") foi a base jurídica determinante da soberania nacional-socialista e, sem nenhuma dúvida, a lei mais importante do III Reich. Ela substituía a legalidade por um estado de emergência permanente. Foi observado, e com muita justeza, que nesse decreto, e não na lei de plenos poderes promulgada algumas semanas depois, é que estava a base legal essencial do regime. O referido decreto permaneceu em vigor sem modificação alguma até 1945 e, em 20 de julho de 1944, forneceu a base pseudolegal à perseguição, ao terror totalitário e à repressão da resistência na Alemanha. Impediu ao mesmo tempo que os nacional-socialistas precisassem repisasar a sua tese de que o incêndio do Reichstag fora ateado pelos comunistas. Quando Sefton Delmer, correspondente do Daily Express, indagou a Hitler, àquela época, se os rumores de um massacre iminente da oposição política interna eram procedentes, o Führer pôde responder ironicamente: "Meu caro Delmer, eu não preciso de uma noite de São Bartolomeu. Com a ajuda do decreto para proteger o povo e o estado, nós temos criado tribunais especiais que acusarão todos os inimigos do regime e os condenarão legalmente". Calcula-se em mais de dez mil o número de pessoas presas só na Prússia até meados de março, tendo como base o decreto de 28 de fevereiro.
Depois disso o governo fez valer no Reichstag, por intermédio dos dois partidos, o Nacional-Socialista e o Nacional-Alemão, a "Lei para a extinção da miséria do povo e do Reich" (que entrou pra história como a "Lei de plenos poderes"). Foi algo imposto como uma necessidade, sem direito a discussão, a ser usada com moderação e com a promessa de valer por apenas 4 anos (ou seja, até mesmo o cruel nazismo se utilizou de mentiras pra passar uma sensação de normalidade, legalidade e boas intenções ao povo desinformado que acredita em qualquer coisa que digam):
Se o governo tivesse de discutir ponto por ponto para obter a aprovação do Reichstag às medidas a serem tomadas, isso viria contrariar o sentido do soerguimento nacional e o objetivo perseguido não se atingiria. O governo não procede assim com a intenção de extinguir o Reichstag como tal. Ao contrário, reserva-se o dever de informar futuramente, e de tempos em tempos, as medidas que vier a tomar. (...) O governo tenciona, a tal propósito, só fazer uso dessa lei quando houver necessidade de aplicar medidas de interesse vital. Nem a existência do Reichstag nem a do Reichsrat serão ameaçadas. A posição e os direitos do senhor presidente do Reich permanecem intactos (...) A corporação dos Lander não é abolida (...) Como o governo dispõe de nítida maioria, torna-se limitado o número de casos onde exista necessidade interna de recorrer a tal lei.(Hitler, o filho da Alemanha)
Apesar de todas essas garantias tranqüilizadoras, cada um dos cinco artigos da lei "rasgava em pedaços um item importante da constituição alemã." De acordo com o artigo 1º, o poder legislativo era transferido do Reichstag para o governo; o artigo 2º estendia os plenos poderes às modificações que viessem a ser feitas na constituição; o artigo 3º retirava do presidente do Reichstag o direito de promulgar as leis, que passava ao chanceler do Reich; o artigo 4º ampliava a autoridade das leis inseridas em determinados tratados com os governos estrangeiros; finalmente, o artigo derradeiro limitava em quatro anos a validade da lei, e associava-a à vigência do atual governo.
Goebbels, o Ministro da Propaganda, registraria posteriormente:"A autoridade do Fuhrer agora se impunha totalmente. Não se vota mais. É o Fuhrer quem decide. Tudo se processa muito mais depressa do que poderíamos ter ousado imaginar". É o sonho do (Alemão?).
A partir da promulgação dessas leis a censura no meio radiofônico foi efetuada em larga medida, tanto em relação aos assuntos ventilados quanto ao pessoal. Dos três mil jornais em circulação (número aproximado), inúmeros foram fechados (em especial os diários regionais), fosse devido a uma pressão financeira ou a uma guerra de subscrições realizada com o apoio do governo. Outros órgãos foram confiscados. Apenas alguns grandes jornais, cujo prestígio lhes assegurava certas regalias, sobreviveram em parte, como, por exemplo, o Frankfurter Zeitung, até os anos da guerra. Seu campo de ação tornou-se, desde o início da tomada do poder, estritamente limitado. Um rigoroso sistema de instruções e de regulamentação do estilo, estabelecido principalmente no decorrer dos contatos diários dos jornalistas com as autoridades estatais, zelava pela manutenção da ordem política e social, e aboliu, por assim dizer, nas entrelinhas, toda liberdade da imprensa. Ao mesmo tempo Goebbels estimulava, apesar de tudo, as diferenças formais e estilísticas e tratava de minimizar o monopólio estatal, ou melhor, de disfarçá-lo por meio da variedade e quantidade de jornais editados. Como ocorria com a cultura em geral, a imprensa devia, segundo a palavra de ordem que lhe fora dada, ser " objetivos.?
Se a considerarmos em seu todo, a depuração se efetuou sobre o plano cultural sem protestos e sem uma resistência realmente séria (como está sendo, aqui no Brasil). Só a Igreja protestante pôde, a custo de uma cisão, opor-se à conquista declarada do poder. Toda e qualquer possibilidade real de expressão desse desejo de resistir da Igreja Católica (cujos bispos já tinham criticado energicamente e condenado de forma ofical o nacional-socialismo) foi obstada pelas negociações já concretizadas durante a vigência da república de Weimar, resultando numa concordata com o Vaticano, e retomadas depois com empenho por Hitler, com todo seu corolário de promessas e concessões aparentes. A Igreja Católica terminaria, contudo, por opor uma certa resistência, sempre entravada por múltiplas considerações táticas. As atitudes pseudocristãs do regime não deixariam de influir sobre os líderes das duas religiões oficiais. O próprio Hitler, com suas invocações constantes ao "Deus, nosso Pai" ou à "Providência", sabia muito bem dar a impressão de estar animado de um santo temor de Deus. O que veio a enfraquecer a vontade de oposição foi o fato de que os fundamentos da visão de mundo do nacional-socialismo (luta contra o "marxismo ateu", contra o "livre-pensamento", a "decadência dos costumes", até mesmo o veredicto contra as "artes degeneradas") eram, no seu conteúdo, muito familiares a numerosos crentes. A ideologia nacional-socialista, na sua heterogeneidade, era, com efeito, para alguns, "uma substância derivada de convicções cristãs, um aspecto dos ressentimentos e das ideologias que se tinham desenvolvido no seio de comunidades cristãs em seu confronto com um mundo exterior que não compreendiam ou que refutavam, juntamente com todo o processo evolutivo dos tempos modernos."
Nas próprias universidades só se manifestaria um tênue anseio de independência, que aliás terminaria por se extinguir bem depressa sob a influência da manobra já testada das "manifestações espontâneas" provenientes da base, associadas às decisões administrativas vindas de cima. Houve, sem dúvida, atos isolados de rebelião. Entretanto, o regime se firmou com grande rapidez, dominando e impondo-se aos intelectuais, aos escritores, professores universitários e secundários. Desde o início de março algumas centenas de professores do ensino superior, de orientação política variável, proclamaram oficialmente sua adesão a Hitler e ao novo governo. O que me faz pensar: creio que o Hitler dessa época teria o voto certo de todos os que me criticam aqui no blog quando invento de falar de política, não é mesmo? Ele parecia ser um bom homem, carismático, grande orador, preocupado com os trabalhadores e pobres alemães, disse que não quer fazer revolução (ou já teria feito) e que pega pra si o fardo do poder pra poder agilizar as reformas necessárias para o bem-estar da Alemanha, emperrada pela burocracia e mal-administrada pela herança nefasta dos burgueses de direita.
FONTE: http://saindodamatrix.com.br

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