O PT E A CRISE

O PT E A CRISE

Ao fim do segundo mandato de Lula, nossa economia começou  andar para traz acentuando o processo dos gastos públicos, diretos e indiretos, graças ao voluntarismo de Lula e depois de sua sucessora que não mediram as consequências de seus atos e os desajustes foram se agravando, chegando à situação de caos econômico e financeiro em que nos encontramos.

O segundo mandato de Dilma será de imenso sufoco para o povo brasileiro, pois ela com esta avalanche de escândalos que se sobrepõe não terá condições de fazer as grandes mudanças necessárias para consertar os danos causados por ela mesma e por seu guru e sem a grana que vinha da Petrobrás não terá como comprar seus aliados e os 39 ministérios não foram suficientes para amainar a sanha fisiológica dos mesmos.

Ela disse que daria combate sem tréguas à corrupção, porém, não é bem isto que o PT tem feito, quando os acusados e até condenados são tidos como heróis e mártires em defesa da manutenção do poder, como foi o caso agora do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, levado “sob vara” para prestar depoimento na Polícia Federal. Em Belo Horizonte, na festa dos 35 anos do PT, Lula disse que ficou indignado com isto como se indignado não estivesse o povo brasileiro com o assalto de mais de uma década aos cofres da Petrobrás e de outras estatais.

Neste mesmo encontro Lula disse também que a oposição não se conforma de ver um país da importância do Brasil ser governado pela esquerda, o caso, porém, é que não é pela esquerda e sim por ser um partido corrupto, corruptor e incompetente como a situação do país demonstra claramente.

Rui Falcão, o presidente do partido, continua negando o envolvimento dos próceres da agremiação na roubalheira e declarou: “Não somos ladrões”! Lula, que “nunca sabia de nada”, insiste que o mensalão não existiu e faz a seguinte comparação entre os escândalos: “Estão repetindo o mesmo ritual que eu vejo nesse Brasil desde 2005, quando começaram as denúncias que eles chamaram de mensalão. Toda quinta-feira começam a sair boatos. Na sexta-feira sai a denúncia, é publicado pelas revistas. Sai na televisão no sábado. No domingo, o massacre pela imprensa. E na segunda-feira começa um outro assunto, para na outra semana começar tudo outra vez. É um ritual. Está se repetindo".

Por sua vez o Procurador Federal, Hélio T. Correa Filho, declarou que no BNDES o escândalo da corrupção será bem maior que o da Petrobrás e desabafou: “Não estamos conseguindo defender a República dos ratos que estão corroendo suas estruturas”.