sábado, 13 de dezembro de 2014

UMA INFAME GUERRA CIVIL NÃO - DECLARADA - Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

UMA INFAME GUERRA CIVIL NÃO - DECLARADA
Alguns dizem que existem dois brasis. Outros, que é uma blasfêmia. É só um.
Entretanto, é flagrante que o povo está dividido e em guerra, e temos duas facções, os jeitosos e os correligionários dos comunas contra os cidadãos.
Alguns afirmam que a pátria inzoneira tem corruptores e corruptos, e temos os pequenos e os grandes ladrões. E os submissos explorados por ambos.
Infelizmente, alguns nacionais ao terem a oportunidade de corromperem ou serem corrompidos, de efetuarem algum desvio ou tirarem uma vantagem ilícita, lá estarão eles.
Sim, nem todos abandonaram os seus princípios, os seus valores, mas nas sombras da impunidade e da falta de responsabilidade, são massacrados pelos chegados a uma cretinice.
E perdendo os cidadãos, pois a lei pode ser mudada ao critério dos interesses, inclusive pessoais se o interessado tiver poder ou viver sob a proteção dos mafiosos.
É gritante que vivemos uma guerra civil e os cidadãos estão sofrendo fragorosas derrotas e o resultado das batalhas tem sido desmoralizantes, pois além das perdas econômicas, o País prossegue a sua morosa trajetória de uma nação de eterno futuro.
O grande temor é que a nossa dimensão como nação esteja nos seus mais deploráveis momentos, visto que foram sepultadas a dignidade, a honra e a vergonha. Nesta luta inglória vemos o réquiem de um território sem leis e sem pudores.
Hoje, na prática, estamos em Guerra. Graças à impunidade e à nefasta menoridade criminal e à desmoralização dos órgãos de prevenção da criminalidade temos o maior índice de assassinatos do mundo.
A situação interna e internacional é tão deprimente que alguns nacionais, no exterior, preferem omitir a sua nacionalidade, pois a imagem do País lá fora é de uma esplendorosa esbórnia.
Somos conhecidos pela falta de responsabilidade, de honra, de honestidade, o que os espertos alegam ser compensado pela nudez de nossas damas, pelo nosso carnaval de sacanagens, pelo enorme efetivo de LBGTS, pela prostituição de menores e pelo nosso massacrante futebol.
Os inimigos dos cidadãos vivem sorrindo, comparecem em peso às manifestações do povaréu gay, aos trios elétricos, aplaudem a queima de ônibus e apoiam as greves, que consideram um direito inalienável dos desvalidos dos sindicatos.
Hoje, existe uma atroz dúvida nos cidadãos: vale a pena prosseguir na luta? Combatemos pela grandeza da nação ou pelo seu povo? Como separar o joio do trigo?
Os militares apegaram - se à defesa da Pátria, e nos seus princípios juram defendê - la com o sacrifício da própria vida. Será que a sua determinação seria inabalável se fosse defender o povo com a própria vida? É provável que não.
Tudo indica que o Petrolão foi desnudado por acaso, pois o escândalo de Pasadena foi glamoroso e vexaminoso que nada poderia ocultá - lo.
Contudo, a cada dia uma simples investigação sobre diversas áreas destampa falcatruas e corrupções homéricas. De fato, em cada setor da nossa administração, em cada obra, na área elétrica, nos transportes, nas estradas e em quantas alguém retirar a tampa, lá estarão os nativos enfurnados até a pleura nas maracutaias.
Apesar da bancarrota econômica da gestão do desgoverno, diariamente somos informados de que a Petrobras em virada espetacular logo estará a todo o vapor, que a inflação está sob controle e é sempre menor do que no semestre anterior.
Os nacionalistas, em desespero, tardiamente, solicitaram o apoio do falecido Chapolin Colorado.
Os inimigos da nação têm o apoio de Marx, de Stalin, de Fidel, de Chávez, de Tarso, de Marighela, de Che Guevara, de Lamarca, de Genuíno, de Frei Beto, de Dallari, do STF, do Congresso, de tanta gente que é inútil resistir.
A todo o momento, aguardamos a rendição total, pois os militares da ativa já abandonaram o campo de batalha e ensarilharam as armas em 10 de dezembro de 2014, em submissão ao prescrito no relatório da leviana e revanchista “Comissão da Verdade” (?).
Brasília, DF, 13 de dezembro de 2014
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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