A nomeação do Chefe da
Polícia Federal diretamente pela Presidente da República é um risco de
subordinação da entidade aos desígnios do Planalto, o que, em tese,
dificultaria a investigação de maus feitos pelos apaniguados do poder.
Assim investigações como a operação “Lava Jato”,
que tem trazido à tona inúmeras denúncias de corrupção, deixariam de ser
feitas. No caso deste escândalo o doleiro, Alberto Youssef, afirmou que
propinas foram repassadas a “agentes políticos” estabelecendo um vínculo com o
Mensalão do PT
.
As falcatruas na
Petrobrás repercutiram até nos EUA, cujo governo está investigando a empresa,
pois lá, levam a sério as Companhias com ações na Bolsa de Nova York, que estão
sujeitas ao Ato Sobre Práticas de Corrupção Estrangeira, uma extensa legislação
que tenta coibir o pagamento de propinas a funcionários públicos para obter vantagens
em contratos. Vários órgãos estão envolvidos na investigação, inclusive o
Departamento de Estado
.
Imaginem que os
envolvidos na Operação Lava Jato se comprometem a devolver aos cofres públicos
cerca de R$ 500 milhões, calculem só o quanto foi roubado, já que, com certeza,
muita grana, mas muita mesmo, está escondida nos paraísos fiscais.
A Bolsa de Valores de
São Paulo também deveria investigar, já que a maioria dos acionistas da
Petrobrás adquiriram as ações confiando da capacidade da Bolsa de só por à
venda produtos certificados.
A espoliada Petrobrás,
dado às inúmeras roubalheiras, já perdeu
60% de seu valor de mercado e muito mais ainda pode perder!
Esperamos que o projeto
que autoriza a nomeação sem contestação do Chefe da Polícia Federal pela
Presidente, seja derrubado e o cargo seja exercido por policial de carreira do órgão,
tendo assim, plena liberdade de investigação!
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