PLUTÃO
E OS MISERÁVEIS
Meio esquisito este
título, vamos tentar explicar o que ambos têm em comum.
Estão lembrados quando
o Planeta Plutão perdeu o status de planeta e passou a ser apenas um corpo
celeste qualquer. Na verdade ele está lá, acomodado na sua órbita, indiferente
ao que falam dele. O que aconteceu afinal? Mudaram-se os critérios para um
corpo celeste ser enquadrado como planeta, Plutão foi rebaixado, ficando atrás
até dos asteroides.
E os miseráveis? Para o
governo é quem tem renda de até R$ 77,00, o que não dá para suprir suas
necessidades calóricas mínimas, o pobre é o que tem mais de R$ 77,00, ou seja, mudaram-se
os critérios para se entender o que é um miserável, o que é um pobre, o que é
um classe C e outros.
Ou tiraram o termômetro
para a medição, assim, pessoas que no modo antigo eram considerados pobres,
passaram a ser classe C, B e assim por diante, miseráveis viraram apenas pobres
ou classe C.
Agora, conforme dados
do próprio Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), órgão do próprio
governo, devidamente sonegados durante a
campanha, foi constatado que embora tanta propaganda enganosa do governo,
medidas alteradas e outras, o número de miseráveis aumentou, a diferença entre
ricos e pobres também, e assim, aos poucos, as mentiras, que como diz o ditado,
tem pernas curtas, vão aparecendo!
Segundo o instituto, o
número de miseráveis passa de onze milhões de pessoas, contingente que vai
aumentar, graças ao pibinho e à inflação crescente já prevista para o próximo ano
de governo da Dilma Rousseff.
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