O
RETRATO DO BRASIL
Meses
atrás, por vários motivos, o tamanho do esbanjamento e da irresponsabilidade,
explodiu na mídia, o caso de Pasadena.
O
estupendo rombo de um bilhão e trezentos milhões de reais era tão absurdo que
foram decretadas uma CPI e uma CPMI.
Quem
sacramentou a compra? Quem não leu o contrato? Quem, quem?
Tivemos
então o início de duas investigações morosas, cheias de contratempos, um
festival de oba - oba, com muita fumaceira e condimentos para a confecção
de duas imensas pizzas.
Gregos
e troianos se empenharam em geral na embromação coletiva dos desforços inúteis,
para que as investigações mergulhassem na ignorância e o problema caísse na
berlinda, em especial devido à disputa eleitoral pela
presidência.
Este
era o destino das indigestas pizzas.
Porém,
por artes do demônio, ao levantarem a tampa que encobria a fossa fecal da
Petrobras, em diversas frentes surgiram escabrosos buracos e o mau cheiro
inundou o já pestilento ar do País.
Apesar
de benevolentes com assassinatos e estupros, corrupções e abusos de poder, a
população, em geral, foi obrigada a tomar conhecimento do mensalão da Petrobras
e os seus capilares desdobramentos.
Delatores
premiados, canalhas envolvidos até a pleura, impossibilitados de escaparem das
mais simples investigações resolveram dar com a língua nos
dentes.
A
Petrobras revelou - se como um dinossauro de corrupções financeiras, morais e de
fraudes que envolvem vários partidos, em especial o PT, grande prócer da sem -
vergonhice nacional.
Embora
tenha aprendido que o mensalão fora coberto de falhas primárias, na Petrobrás o
PT se esmerou, porém as cifras envolvidas foram astronomicamente elevadas e
mesmo os nacionais que vivem do jeitinho brasileiro, se
impressionaram.
Hoje,
como na última eleição em que o Brasil foi dividido em duas partes, o lado
comuna ainda venceu por milésimos, o escândalo da Petrobras agigantou - se e
atingiu grosso modo uma debacle financeira de incalculáveis bilhões, sendo que
algumas maracutaias que envolvem cifras fabulosas, nem foram, ainda, incluídas
no rombo total.
Julgando
- se pela personalidade de metade da população, os jeitosos lamentam que
alguns miseráveis golpistas sejam devidamente caçados, e esperam que os seus
lideres políticos numa demonstração de que estão acima da deturpada lei dos
homens, nem sejam arrolados.
A
outra metade (quase) que é espoliada pelos impostos vai torcendo para que os
envolvidos, independente, e, principalmente pelos cargos que possuíam na empresa
sejam sancionados, e todos os envolvidos paguem pela sua
roubalheira.
Como
vemos, prosseguimos com dois brasis, um que torce pelos bandidos e o outro pelos
mocinhos, mas infelizmente pelo assistido nas últimas décadas, os bandidos,
iguais aos terroristas, que assolaram o País após a Contrarrevolução Democrática
de 31 de Março de 1964, deverão ser inocentados e uma borracha será passada para
apagar seu conhecido envolvimento nas patifarias.
Os
condenados pelo mensalão, na sua maioria estão soltos, o que anima os arrolados
nas trapaças do Petrolão.
É
nítido que a Petrobras foi privatizada pelo PT, que posiciona - se contra a
privatização das autarquias nacionais; para os outros, é claro, pois para o seu
usufruto e a decadência da economia nacional luta com todas as forças para a sua
privatização pelo partido.
O
mais incrível é que a presidente da Petrobras, sob a qual ocorreu a grande parte
das colossais falcatruas, continua firme no cargo. Pode?
Hoje,
mesmo diante dos mais otimistas, é inegável que o caso do Petrolão, é o retrato
do Brasil, e que a monstruosa maracutaia é um excelente rascunho da nossa
sociedade.
Inúmeros
nacionais repudiarão as nossas conclusões, porém o vantajoso e espantoso golpe
nos recursos nacionais da Petrobras, apenas complementa o uso e o abuso do BNDES
em prol da ruína econômica nacional.
Para
muitos, a falência econômica nacional faz parte da estratégia maior do Foro de
São Paulo, que espera iniciar uma nova etapa comunista a partir do caos;
entretanto, outros acreditam que a debacle econômica e moral ocorre por
incompetência e por ambições pessoais que afundam a nação de forma boçal e
soberana.
Talvez
a opinião mais correta seja a que estamos mergulhados na tirania pré -
comunismo, berço esplendido da incompetência e do enriquecimento ilícito.
Brasília,
DF, 28 de novembro de 2014
Gen.
Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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