Sobre o papel do Estado e
da Política:
“A justa ordem da
sociedade e do Estado é dever central a Política. Um Estado, que não se regesse
pela ordem justa, reduzir-se-ia a um bando de ladrões, como disse Santo
Agostinho (cf. Cidade de Deus, IV,4)... A justiça é o objetivo e, por
consequência, também a medida intrínseca de toda política. A política é mais
que uma simples técnica para a definição dos ordenamentos públicos; a sua
origem e seu objetivo estão precisamente na justiça e esta é de natureza ética”
(Bento XVI, Deus caritas est, 2005, n.28)
Sobre a relação entre
Igreja e a Política:
É dever da Igreja “contribuir
para a purificação da razão e para o despertar das forças morais, sem as quais
não se constroem estruturas justas, nem estas permanecem operativas por muito tempo.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem justa na sociedade é
próprio dos fieis leigos, os quais, como cidadãos do Estado, são chamados a
participar pessoalmente na vida pública. Não podem, pois, abdicar da múltipla e
variada ação econômica, social, legislativa, administrativa e cultural,
destinada a promover orgânica e institucionalmente o bem comum (Bento XVI, Deus
caritas est. N.29)
Sobre a relação entre a fé
cristã e vida social e política:
“Ninguém pode nos exigir que
releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer
influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das
instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que
interessam aos cidadãos” (Papa Francisco, Evangelli Gaudium 2013, n. 183)
Secretaria de Pastoral da
Arquidiocese de São Paulo
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