O
inacreditável aconteceu, absolveram o presidiário ou deputado Natan Donadon,
condenado há mais de 13 anos de prisão por formação de quadrilha e desvio de
dinheiro público!
Os
companheiros deputados, com medo do rabo preso, porém, sem medo da voz rouca
das ruas que exigiam moralidade e ética de nossos políticos não tiveram a coragem
cívica de cumprir suas obrigações como homens e mulheres públicas (?) que era
exatamente: excluir de seu convívio um presidiário!
Ai fica a
pergunta: o Donadon vai sair do Presídio da Papuda para fazer “seu trabalho” de
deputado ou a sessão vai ser lá mesmo na Papuda? Segundo muitos críticos é para
lá que deveriam se dirigir a maioria de nossos deputados como ficou provado
nesta absurda decisão.
A decisão
do STF foi desmoralizada, como desmoralizada já está nossa justiça. Aguardamos
o final do julgamento dos recursos dos mensaleiros para vermos se, de fato, a
justiça prevalecerá ou tudo acabará em pizza com soe acontecer quando se lida
com os figurões da política.
O Brasil
é o único pais do mundo em que um presidiário pode legislar, inclusive em causa
própria. Donadon foi destituído do cargo pelo presidente da câmara que já
nomeou seu substituto, Amir Lando, porém, esta medida pode ser revertida, ou
seja: Donadon é deputado, não é deputado; Lando é deputado, não é deputado! A
verdade é que Donadon continua sendo presidiário!
Na
verdade a gente se sente humilhado, envergonhado mesmo de ser brasileiro! Ver
um deputado chegar ao plenário algemado e sorridente, subindo na tribuna e
fazendo sua própria defesa com os mais ridículos argumentos, e o pior,
convencendo suas excelências!
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