INFLAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E DIVERGÊNCIAS.
A falta de
coesão entre a presidente Dilma e sua equipe econômica, incluindo ai o Banco
Central, deixa de cabelos em pé os economistas independentes, os investidores e
as autoridades de outros países, já que os desencontros de informações
demonstram bem o que se passa em nosso pais.
Dona Dilma
declara uma coisa, seus ministros outra, assim não há como fazer um
planejamento para investimentos e aplicações no país.
A presidente
afirma sempre que a inflação está sob controle, nós todos, mesmo não sendo
economistas, sabemos que não, assim como os especialistas de fora do governo.
Na última
semana, a presidente da República foi a público, em Durban, para declarar que
as linhas de combate à inflação não estavam alinhadas com o Banco Central. Da
África do Sul, onde participava da reunião dos Brics, ela afirmou que a escalada
da inflação é proveniente de choques externos e que seu governo não irá adotar
nenhuma política que sacrifique o crescimento econômico e o emprego.
A repercussão
do completo desencontro entre a fala da presidente e a estratégia do BC de
combate à inflação obrigou a um desmentido formal, no qual Dilma denunciou
“manipulação da notícia”.
Há dias nosso
competente ministro Mantega declarou que a alta dos preços dos combustíveis não
afetaria o combate à inflação, sem comentários...
A mais recente
Ata do Copom, em seu parágrafo 32 está dito que taxas de inflação elevadas
reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de empregos e de renda...
A gente
poderia dizer: Eles são brancos que se entendam, porém, quem acaba por pagar o pato em toda esta confusão,
somos nós, os contribuintes!
Só para
constar, a produção industrial ficou quase igual à de 2008 e os lucros das
empresas caíram 30% em 2012 e, além disso, o "pibinho"!
Antonio Carlos Pereira
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