Recebí esta mensagem do Padre Paulo Ramalho, muito importante, achei, por bem, retransmiti-la ao meus amigos!
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Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao
longo da semana: “a importância de dedicar-se à família”.
Neste mundo em que estamos vivendo,
onde passamos a maior parte do dia trabalhando e numa intensa correria, é muito
comum que a dedicação à família fique prejudicada.
É uma grande pena, pois a família,
como bem sabemos, é um verdadeiro tesouro. Nada como ter uma família sólida,
estruturada, em que haja um amor enorme entre os familiares. Isso compensa
qualquer problema que possamos enfrentar, qualquer dor, qualquer contrariedade.
Todos somos conscientes de que a
família está na frente do trabalho, dos amigos e de todas as outras realidades
humanas.
Aproveitemos, portanto, para nos
perguntar, sinceramente:
- será que a minha família está na
frente das outras realidades?
- será que o trabalho está tirando
tempo da minha esposa, do meu marido, dos meus filhos, dos meus irmãos?
- será que minha alegria está voltada
para fora de casa e não para dentro de casa?
- tenho deixado que as dificuldades
de convivência façam diminuir o amor pelos meus familiares?
Não há dúvida de que no mundo
capitalista de hoje o trabalho nos exija 10, 12, 14 horas de dedicação, e, se
não aceitamos essa exigência, outra pessoa é contratada em nosso lugar. No
entanto, uma pessoa sensata não pode aceitar tranquilamente essa situação.
Precisa estar consciente de que isso se deve a uma inversão de valores: a
ganância, o lucro, o êxito profissional estão hoje na frente da família. Uma
pessoa sensata deve pensar continuamente em como contornar esse problema. Ser
mais eficaz no trabalho para ter o aval de sair mais cedo, procurar um emprego
mais adequado etc. Fiquei feliz quando me disseram que foi lançado um índice
novo no mundo empresarial: empresas "familiarmente responsáveis".
Deus queira que isso vingue pouco a pouco.
Como é bom ter um tempo para cuidar
dos filhos, para conversar com eles, para estar com eles! Grandes problemas de
equilíbrio de personalidade vêm de pais que não conversam com os filhos. A
relação é superficial, mais imperativa, de mando do que de troca de ideias, de
impressões. Nunca me esqueço de um pai que frequentemente saía para conversar
com o filho, com a filha e ia à praia, morava em Santos; passava uma hora, uma
hora e meia conversando. Não é preciso dizer que esses filhos eram extremamente
equilibrados.
Como é bom "investir" na
família!!!
Como é bom gastar tempo com um irmão,
com uma irmã!!! Gastar tempo com o pai, com a mãe!!!
Não deixemos esses valores de lado!
Serão nossas maiores alegrias na terra!
Que cada um pense no tempo que tem
dedicado à família e procure tirar um propósito de melhora:
- vou chegar mais cedo do trabalho;
- vou gastar menos tempo assistindo à
novela e vou conversar mais com meus filhos;
- vou admirar mais os meus irmãos e
gastar mais tempo com eles em vez de achar que os melhores amigos estão fora de
casa;
- vou perdoar, tirar as mágoas que me
afastam dos meus familiares etc.
Façamos isso e experimentaremos o que
dizia um sacerdote santo: "o céu na terra"!
Uma santa semana a todos!
Pe.
Paulo M. Ramalho
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Pe.
Paulo M. Ramalho - Sacerdote
ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP;
doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do
IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais). Atende direção espiritual
na Igreja de São Gabriel, em São Paulo.
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