ONDE
FOI PARAR NOSSO TRILHÃO
No ano passado o governo
federal arrecadou mais de 1 trilhão de reais de impostos, mesmo com um
“pibinho” de cerca de 1% quando a Bolívia governada pelo cocaleiro Evo Morales
atingiu mais de 5%.
No mesmo ano, um
levantamento da ONG Contas Abertas apurou os seguintes gastos governamentais,
em bilhões:
335 Aposentadorias de
setor privado;
209 Custeio da máquina
(gastos da administração, contas de
luz, viagens e cafezinho);
198 Transferências para
estados e municípios;
134 Juros e encargos da
dívida pública;
123 Salários de
servidores;
81 Aposentadorias e pensões dos servidores
federais;
21 Bolsa família;
11 Transportes;
10 Educação;
8 Defesa;
4 Infraestrutura urbana;
4 Sáude;
35 Outros investimentos.
Como podemos observar, os
gastos são superiores à arrecadação em cerca de 173 bilhões de reais que serão
financiados com a venda de títulos públicos, aumentando assim a dívida pública e também com novo
aumento de impostos já escorchantes.
É de se notar também as
ínfimas quantias aplicadas na Educação, Defesa e Saúde, que somadas, empatam
com a Bolsa Família.
Investimentos produtivos
ficaram aquém do autorizado que somavam 115 bilhões, foram aplicados em torno
de 50 bilhões, isto sem contar os famosos superfaturamentos e os desvios
“normais”.
Saúde, educação,
transportes, defesa, infraestrutura urbana como vimos ficaram na rabeira dos
gastos.
A inflação voltou a subir
apesar dos arrochos nos preços dos combustíveis e da baixa dos juros e o efeito
do consumo sobre o crescimento já se esgotou tendo em vista o endividamento das
famílias, vamos ver quando as faturas começarem a ir para o protesto e o nome
dos devedores para o Serasa.
Faltam planos de longo e
médio prazo para o governo que tem se pautado pelas medidas paliativas e pelo improviso.
Vem ai o aumento do preço
dos combustíveis enquanto se anuncia a
baixa no preço dos consumo de energia, vamos ver no que dá!
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