Qualquer cidadão
com pelo menos dois neurônios, um mínimo
de conhecimento de economia e uma dose de bom senso poderia prever que nossa
economia acabaria tomando o rumo do abismo, não é ser terrorista ou
negativista, porém, um crescimento que se baseia no endividamento, quer das
empresas, quer dos cidadãos, tende a
mais hora, menos hora, a chegar à realidade. Não se progride à base de
endividamento improdutivo, como foi o
caso dos incentivos feitos por Lula e agora por Dilma, para que o povão fizesse
compras de carros, eletrodomésticos, móveis e outros. Tudo sob financiamento.
Hoje, as famílias estão endividadas, uma parcela de mais ou menos 50% e destes,
8,1% em situação de inadimplência. A dívida pública já está perto dos 3 trilhões de reais.
As famílias não
foram incentivadas à poupança, sim ao
gasto sem responsabilidades, veem-se famílias que quando chega ao final do mês
não conseguem mais pagar nem a conta de luz. Não tem a mínima reserva.
O comércio e os
bancos logo se ressentirão desta situação e entrarão em crise também.
Veja-se o caso
dos automóveis, as garagens não tem mais lugar para acomodá-los, muito veículos
permanecem na via pública.
Todos nós, de um
modo ou de outro sabemos que em situação de crise é necessário cortar o
supérfluo, economizar para poder quitar as dívidas e andar de cabeça erguida.
Ai vemos que o governo não tem posto a mão no freio para os gastos supérfluos
como as arenas para a Copa, que em outros países foram somente oito, aqui no
Brasil serão doze.
Para um país
progredir são necessários investimentos em infraestrutura produtivos e
não em estádios monumentais dos quais
vários serão apenas futuros "elefantes
brancos”. Portos, aeroportos, rodovias, metrôs, hospitais, escolas, creches,
presídios, tudo isto não foram entendidos como necessários pelo governo.
Sem contar os
gastos absurdos com funcionalismo desnecessário, como por exemplo, cerca de 4
mil nomeados só para a área da presidência, ou seja, sem concurso, sem mais nada,
até sem função como existem também no Congresso Nacional e nas estatais.
Assim estamos
vendo como esta maneira de dirigir a economia chegou ao final, o pibinho, ou
seja, a crescimento ínfimo e lento da
economia, que, por sinal encolheu 1,4% em maio em comparação com abril, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central. É a maior queda registrada desde dezembro de 2008, quando o indicador recuou 4,31%, a criação de empregos praticamente estacionada e a inflação aumentando sem controle, agora o
Banco Central aumenta os juros para ver se consegue um breque, porém, só isto
não resolve, são necessárias outras medidas como corte de despesas, isto o
governo não quer fazer – onde colocar os “cumpanheiros”?
Então, quando se
esperava a decantada gerentona, o que
vemos é uma presidentA insegura,
totalmente perdida, falando abobrinhas,
prometendo coisas que sabe não poder fazer... incapaz de resolver os
problemas suscitados pela voz rouca das ruas...
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